domingo, 17 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A água é um bem essencial à Vida que se tem tornado cada vez mais escasso. Perante a ameaça de
um futuro sem água, todos somos chamados a agir no sentido de preservar o nosso bem mais precioso. Saiba como contribuir para esta causa que é de todos, começando por mudar hábitos e atitudes em sua casa.
A casa-de-banho é responsável por uma parte considerável da água que consumimos em casa, nomeadamente através das descargas do autoclismo. Com efeito, o consumo dos autoclismos representa 40% do total do consumo doméstico. Resulta daqui que o consumo médio anual associado à utilização do autoclismo se estima em 45 mil litros por fogo, ou seja, 230 mil milhões de litros no País.
Mas o consumo de água pelo autoclismo pode ser controlado através de pequenos gestos do dia-a-dia que fazem toda a diferença: - ajuste o autoclismo para o volume de descarga mínimo (quando aplicável);
- use a descarga de menor volume, ou interrompa-a, para usos que não necessitem da descarga total (e.g. urina);
- coloque o lixo num balde apropriado a esse fim, evitando deitar lixo na bacia de retrete e a descarga associada;
- reduza o volume de armazenamento (colocando garrafas, pequenas barragens plásticas, etc.), evitando no entanto usar objectos que se deteriorem ou que impeçam o bom funcionamento dos mecanismos;
- não efectue descargas desnecessárias do autoclismo;
- reutilize a água de outros usos para lavagem da bacia de retrete (em situações de escassez);
Por outro lado, o consumo de água na casa-de-banho depende muito de como fazemos a nossa higiene pessoal. A maioria dos fogos portugueses possui pelo menos um chuveiro e uma banheira. Os banhos e duches são usos bastantes significativos na habitação, representando cerca de 39% do consumo médio diário, existindo um potencial de poupança significativo para medidas que reduzam o volume gasto em cada utilização, sem ser sacrificado o conforto do utilizador.
Há muito que pode fazer para controlar a água usada na banheira/chuveiro:- utilize preferencialmente o duche em alternativa ao banho de imersão;
- tome de duches curtos, com um período de água corrente não superior a 5 minutos;
- feche da água do duche durante o período de ensaboamento;
- em caso de opção pelo banho de imersão, utilize apenas 1/3 do nível máximo da banheira;
- recolha a água fria corrente até chegar a água quente à torneira, para posterior rega de plantas ou lavagens na habitação (em situação de escassez);
Como vê está ao nosso alcance reduzir o consumo de água para garantir um futuro com água para todos!
domingo, 3 de outubro de 2010
Cerca de 1,7 milhões de vacinas contra a gripe começam hoje a ser vendidas nas farmácias. A estas juntam-se cerca de 300 mil, que vão ser distribuídas nos centros de saúde, de forma gratuita, pelas pessoas mais desfavorecidas e institucionalizadas. Desta vez, a vacina imuniza também contra o vírus da gripe A."Neste momento, as farmácias e os centros de saúde estão a ser abastecidos com as vacinas necessárias", afirma a subdirectora geral da Saúde, Graça Freitas. Fonte da Associação Nacional de Farmácias (ANF), contactada pela agência Lusa, confirma que as farmácias já têm disponíveis as vacinas, que poderão ser compradas mediante apresentação de receita médica, válida até 31 de Dezembro. Nas administrações regionais de saúde, e para serem colocadas nos centros de saúde, estão também já as vacinas que irão ser distribuídas gratuitamente aos residentes de lares de idosos de instituições particulares de solidariedade social, das misericórdias e de gestão directa da Segurança Social, aos doentes integrados na rede de cuidados continuados e beneficiários do complemento solidário para idosos. A Direcção-Geral de Saúde (DGS) pretende que, este ano, a vacina atinja mais de 75% das pessoas em instituições e acima de 50% da população considerada prioritária: idosos com mais de 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos ou grávidas com mais de 12 semanas de gestação.
Não há data concreta para o início da vacinação – uma informação que Graça Freitas não quis também adiantar, para "não criar ansiedade nas pessoas e gerar uma corrida às vacinas". "Nós aconselhamos a vacinação em Outubro. O dia exacto é quando as pessoas quiserem", diz a subdirectora geral da Saúde, adiantando que "pode acontecer que algum local ainda não tenha a vacina disponível e isso pode gerar ansiedade nas pessoas". A subdirectora geral de Saúde apela ainda aos médicos que façam uma "prescrição criteriosa, para que a vacina chegue a quem precisa". Para prevenir a transmissão da gripe, Graça Freitas aconselhou os portugueses a manterem as medidas que "tão bem interiorizaram" de higiene das mãos, de "etiqueta respiratória" e de distanciamento social para evitarem a propagação do vírus H1N1. "São medidas que servem para qualquer doença que se transmite da forma como a gripe o faz. São medidas que devíamos adoptar no dia-a-dia", defende. Graça Freitas apela ainda às pessoas que têm indicação para serem vacinadas para o fazerem, porque "a vacina é eficaz, segura e protege-as da doença e das suas complicações".