terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

BEBA SUMO DE LARANJA
Face ao amplo universo de bebidas, existente à disposição do consumidor, a escolha do que beber torna-se cada vez mais complexa e carente de critérios claros e nutricionalmente honestos. Apreciadas em conjunto, as bebidas não alcoólicas merecem respeito porque, na realidade, constituem boa alternativa ao consumo perigoso de álcool, sobretudo pelos mais jovens. Atendendo à realidade actual, a procura de outras opções mais saudáveis pode refrear o consumo galopante de cerveja e de outras bebidas alcoólicas por adolescentes. No que diz respeito aos aspectos nutricionais, apresentam-se na tabela seguinte, as composições nutricionais da laranja e do sumo de laranja.
O valor calórico, bem como os teores de hidratos de carbono, de gorduras, de proteínas e de vitamina C, entre a laranja e sumo fresco de laranja não são significativamente diferentes. No entanto, no que respeita ao conteúdo em complantix (conjunto de substâncias indigestíveis, vulgarmente designadas por fibra vegetal), sobretudo da fracção pectina, a laranja é incomparavelmente mais rica. Daí que se devam preferir os sumos de laranja turvos e com depósito. Indicadores da presença de certa quantidade de polpa. No que se refere à frescura do sumo de laranja, parece ser evidente e manifesta a riqueza em vitamina C do sumo acabado de preparar quando comparado com outro, já preparado há 1 hora. De facto, a perda de vitamina C é significativa, sobretudo se o sumo se encontrar em contacto com o oxigénio do ar. Curiosamente, o sumo proveniente de laranja da bacia mediterrânica, colhida madura, é mais rico de ácido ascórbico (vitamina C) do que o de fruta de regiões menos expostas ao Sol, ou colhida verde. A quantidade de 100 ml de sumo fresco de laranja fornece, em média, a dose recomendada de vitamina C para os adolescentes, para além de contribuir para o suprimento das necessidades hídricas. A vitamina C é, no panorama da actual alimentação, uma das principais "armas" anti-oxidantes, face à presença crescente de radicais livres nos alimentos industrialmente processados.
Adapatado do Portal de Saúde Pública