segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Dinheiro na mão, risco de infecção.
Deve-se lavar bem as mãos antes de comer, depois de ir à casa de banho e sempre que mexer com o dinheiro. Estas normas de higiene, que nos remetem às aprendizagens de infância, mais do que nunca, devem ser respeitadas. As notas e as moedas têm microrganismos (fungos, bactérias e leveduras). As bactérias mais frequentes são as do género Staphylococcus, presentes nas notas. A S. aureus, presente nas cavidades húmidas do corpo humano (narina, ouvido, boca e vagina). O micróbio não causa risco à saúde em contacto directo com a pele, mas se penetrar no organismo através de lesões ou dos poros, pode provocar acne, furúnculo, terçol, otite ou sinusite. Alcançando a corrente sanguínea, é capaz de causar septicemia, infecção que pode levar à morte. As bactérias Staphylococcus aureus são algumas das mais facilmente encontramos. A bactéria pode passar do dinheiro para os alimentos e penetrar no organismo através da boca. Além da Staphylococcus aureus, encontram-se fungos, leveduras e bactérias fecais (enterococos) nas notas. Para evitar a contaminação, recomenda-se lavar sempre as mãos depois de manusear o dinheiro. Muitas pessoas põem em risco a saúde ao ingerir alimentos sem antes lavar as mãos. Há ainda algumas maneiras de se diminuir o problema: - preferir notas plásticas, que apresentam contaminação menor que notas de papel;- evitar que o dinheiro caia no chão;- aumentar o teor de cobre nas moedas;- aumentar a frequencia da substituição do dinheiro em circulação.
Adaptado de: Dr. Bactéria responde e Ciência Hoje On-line