quarta-feira, 17 de novembro de 2010


COMO DEIXAR DE FUMAR
17 de Novembro - Dia Mundial do Não Fumador

A American Cancer Society sugere:
1 . Decida fumar apenas um cigarro por hora, ou deixe de fumar durante uma hora inteira; depois, vá acrescentando a essa abstinência sucessivos períodos de meia hora, de forma progressiva.
2 . Dificulte o seu acesso aos cigarros. Embrulhe o maço e ate-o com elásticos. Fume com a mão esquerda, se está habituado a fumar com a direita.
3 . Compre uma marca de que não goste, mas só um maço de cada vez.
4 . Se costuma fumar quando bebe café, passe a beber chá ou sumo de fruta.
5 . Preste atenção ao seu corpo. Readquira uma boa forma física. O exercício físico favorece a descontracção.
6 . Telefone aos amigos, anunciando-lhes que vai deixar de fumar.
7 . Se puder passar sem o cigarro um dia inteiro, também poderá passar dois. Experimente.
8 . Economize o dinheiro que poderia gastar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

A PROFESSORA É BRAVA
"Eu ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente a nova professora da minha filha mais velha, mas já gosto dela por antecipação. Três dias depois de ter entrado para a primária, a Carolina declarou solenemente: “A minha professora é brava”. Brava?!?, perguntei eu. “Sim, brava. Ela não me deixa espreguiçar, ela não me deixa bochechar [a Carolina queria dizer ‘bocejar’], ela não me deixa beber água [a Carolina queria dizer ‘ela não me deixa interromper a aula para fazer o que me apetece’]. É muito brava”. Eu, que estava com algum receio de colocar a Carolina no ensino público, respirei de alívio. “Ufa, parece que lhe saiu a professora certa”, comentei com a minha excelentíssima esposa. Receava que lhe tivesse calhado alguém que falasse com ela como a ministra Isabel Alçada falou connosco no famoso vídeo de início do ano lectivo: como se o nosso cérebro estivesse morto e todo o acto de aprendizagem tivesse de ser um desmesurado prazer. A Carolina vinha de um infantário fantástico, que tem feito maravilhas pelos nossos filhos, mas onde era mais mimada do que o menino Jesus no presépio. Ora, chega uma fase na vida em que as crianças têm de perceber o que significa a disciplina, o esforço, a organização, o silêncio, o saber estar numa sala de aula, e toda uma vasta parafernália de actividades que não são tão agradáveis como comer Calippos de morango ou gerir o guarda-roupa das Pollys – mas que ainda assim são essenciais para viver em sociedade. A minha filha está na idade certa para aprender que tem a obrigação de gastar 20 minutos diários a fazer o trabalho de casa. Para perceber que uma irmã mais velha tem mais privilégios mas também mais deveres do que os seus irmãos. Para compreender que com muito poder vem muita responsabilidade (sábias palavras do tio do Homem-Aranha). É essencial que estes valores – que atribuem o devido mérito à liberdade e ao esforço individual – estejam alinhados entre a casa e a escola. Isso nem sempre acontece. A nossa escola passou num piscar de olhos da palmada no rabo à palmadinha nas costas. Ninguém tem saudades da palmatória, mas quando perguntam aos pais o que eles mais desejam para a escola dos seus filhos, a resposta costuma ser esta: regras claras e maior exigência. Os professores bravos fazem muita falta. Hoje a Carolina protesta. Amanhã irá agradecer-lhe."
Artigo retirado do: http://educar.wordpress.com/