domingo, 21 de outubro de 2012

 
FRUTA, FRUTA E FRUTA!
 
 
 
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quinta-feira, 18 de outubro de 2012


Há mais jovens a beber e a consumir cannabis

O consumo de álcool, de tabaco e de droga aumentou entre os alunos das escolas públicas, revelam os primeiros resultados do Inquérito Nacional em Meio Escolar divulgados esta quinta-feira, em Lisboa.
No ensino secundário, mais de dois terços (68%) dos alunos disseram, quando foram questionados, que tinham ingerido álcool nos 30 dias anteriores e 16% relataram uso de drogas — sendo que a mais consumida é, de longe, a cannabis.
Isto significa que 40 mil jovens do secundário reportam consumos recentes de cannabis. E que o aumento em relação ao último inquérito, feito em 2006, foi de sete pontos percentuais, quebrando uma tendência de quebra que parecia desenhar-se em anos anteriores.
No que diz respeito ao álcool, a evolução é semelhante. O número dos que relatam consumo “nos últimos 30 dias” cresceu 10 pontos percentuais. A cerveja é a bebida preferida (51%), seguida das destiladas (50% dizem ter consumido no mês anterior ao inquérito). Dois em cada dez jovens relatam episódios de embriaguez recente.
No 3.º ciclo do ensino básico a tendência é semelhante. Em 2006, 32% dos alunos diziam ter bebido no mês anterior ao inquérito. Em 2011, a percentagem subiu para 37%.
Quanto às drogas, a percentagem de consumo nos “últimos 30 dias” passa de 5 para 6% — o que corresponde à volta de 23 mil alunos. O número dos que falam de embriaguez nos últimos 30 dias mantém-se estável (7%).
Estes números não revelam a quantidade de jovens que já experimentaram alguma das substâncias analisadas no estudo — essas são sempre muito maiores e basta dizer que no secundário, por exemplo, o peso dos que contam que já consumiram cannabis alguma vez na vida é de 29%.
Mudanças nas smartshops
O estudo, da responsabilidade do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências, o organismo que sucedeu ao Instituto da Droga e Toxicodependência, abrangeu cerca de 65 mil alunos. A recolha de dados aconteceu em Maio de 2011.
Esta manhã, durante a apresentação, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, lembrou que em períodos de crise há uma tendência para o aumento dos consumos. E mostrou-se preocupado com o facto de parecer estar a ganhar terreno a ideia de que a cannabis é inócua. “É uma percepção errada. O consumo de cannabis aumenta o risco de psicoses, de esquizofrenia” e de outras doenças, como “mostram vários estudos científicos”.
Sublinhou ainda a necessidade de regulamentar a venda de álcool a menores de 18 anos. E prometeu mudanças para breve na legislação relacionada com as smartshops (“que de smart têm pouco, pelo que considero essa expressão demasiado benévola”, disse), onde se vendem as chamadas “drogas legais”.
“Essas substâncias têm uma elevadíssima toxicidade”, lembrou Leal da Costa. E o facto dos seus efeitos serem muitas vezes desconhecidos dos próprios médicos faz com que os serviços de urgência dos hospitais tenham muito mais dificuldade em lidar com os casos de intoxicação que lhes chegam.
(Artigo adaptado de Jornal Público)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

 

Em média, 89 820 crianças veem televisão depois da meia-noite!
 

A medição de audiências em Portugal indica que há, em média, 89 820 crianças a ver televisão depois da meia-noite. Um valor considerado alarmante pelos especialistas.
No total, há milhão e meio de portugueses que, entre as 00.00 e as duas e meia da manhã, estão a ver televisão. Dentro daquele valor médio registado no mês de outubro, perto de 90 mil são crianças e jovens com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos.
"Olho para estes números com surpresa e aflição", declara Eduardo Sá, pedopisquiatra.
Este especialista teme que tal valor na medição de audiências possa significar uma ausência de acompanhamento por parte por parte dos adultos. "Siginifcica que os pais, em suaves prestações, se demitem de ser pais. E isso é um perigo. Grave", sustenta.
Estas quase 90 mil crianças representam cerca de 6% da totalidade da população portuguesa na faixa etária dos 4 aos 14 anos, segundo os censos admIitidos neste estudo, os de 2001.
(Adapatdo do artigo do Jornal de Notícias de 15 de outubro de 2012)